Uso da IA na construção civil cresce 24% ao ano e se torna aliada do setor ao transformar o atendimento e acelerar as vendas

A aplicação da inteligência artificial é realidade na estratégica das empresas do setor da construção civil. Essa é a visão de Rayniere Evangelista, gerente de marketing e relacionamento da BRN Construtora, que acompanha como as ferramentas de IA vêm mudando, na prática, a forma como as construtoras se relacionam com seus clientes e otimizam suas vendas. 

Segundo Evangelista, o setor enfrentava gargalos relacionados à demora no atendimento, dificuldade de compreender o perfil dos clientes e ineficiência na comunicação entre os canais de venda. Com a inteligência artificial, esse cenário começa a se transformar. Na Construtora BRN, por exemplo, a aplicação da IA está em seus empreendimentos, com foco em práticas sustentáveis e inovação. 

A atuação da IA, no entanto, não se limita ao contato com o cliente. Os algoritmos auxiliam na análise de grandes volumes de dados e ajudam as empresas a antecipar tendências, ajustar estratégias e tomar decisões com mais agilidade. Para Rayniere, isso representa uma verdadeira virada de chave para o setor. “A inteligência artificial não substitui o corretor, mas entrega ao profissional mais tempo e mais informação qualificada, elevando a qualidade do atendimento humano”, explica o profissional. 

Dados recentes confirmam essa transformação. De acordo com um estudo da Mordor Intelligence, o mercado global de inteligência artificial na construção civil, deve atingir US$ 11,85 bilhões até 2029, com taxa de crescimento anual de 24%, superando os estimados US$ 3,99 bilhões de 2024. No Brasil, 83% das empresas da construção civil já utilizam algum tipo de solução baseada em IA para ganhar eficiência operacional, segundo levantamento da EY- Ernst & Young.  

Na BRN Construtora, a aposta é em tecnologia com propósito. “Mais do que inovação, buscamos soluções que coloquem o cliente no centro e tornem a jornada de compra mais ágil, transparente e segura. A promessa é de um processo mais leve, transparente e eficiente, mas com o lado humano sempre à frente, claro”, conclui ele.