Mercado imobiliário goiano continua aquecido

Goiânia é um grande canteiro de obras e deve continuar com este perfil para atender a alta da demanda por moradias. O anuário de 2024 da Fipezap apontou que a capital de Goiás teve um aumento de 22% no total de unidades lançadas em 2024, com relação ao ano anterior, e os níveis de vendas aumentaram em 42%. Em geral, segundo o levantamento, fatores como localização e segurança influenciam no momento da compra do imóvel ideal. Para quase a totalidade do público (97%), o imóvel estar em um bairro seguro é muito importante. Além disso, ter a facilidade de comércios próximos a sua futura moradia é valorizado para 77% dos compradores, principalmente para os moradores das capitais (80%). 

Segundo a arquiteta e urbanista e gestora de desenvolvimento imobiliário da MRV em Goiás, Heloísa Salgado, “a capital goiana tem uma demanda consolidada de novas famílias que querem sair do aluguel e a cidade oferece condições para estes consumidores com projetos residenciais bem inseridos no contexto urbano, em regiões de franco desenvolvimento e que fornecem infraestrutura adequada para uma moradia de qualidade”.

De acordo com Heloisa, estes fatores e outros são considerados pela plataforma habitacional MRV que deve lançar mais de 2 mil unidades habitacionais em Goiás só neste ano. Mais de 40% do mercado imobiliário do Brasil é atendido pela marca, que já entregou mais de 500 mil chaves do imóvel próprio para brasileiros e tem planos ousados para ampliar sua fatia de mercado.

“Hoje uma em cada 133 pessoas no Brasil mora em um MRV. E queremos ir além, trazendo produtos adequados às necessidades atuais dos consumidores e à nossa realidade econômica, facilitando o acesso à moradia. Só em Goiás, realizamos cerca de R$ 350 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) em 2024 e temos um land bank de mais de R$ 64 bilhões para implantação de novos projetos”, anuncia o gestor comercial da empresa em Goiás, André Ramos.

Ramos informou que a empresa já iniciou sua série de lançamentos previstos para Goiás em março, com o Golden Ville, novo projeto residencial que será construído na região Norte de Goiânia. O projeto é vizinho de outro projeto da empresa, o Golden Park, que foi um grande sucesso de vendas por causa da alta demanda da região. Segundo o gestor comercial, a MRV planeja para ainda este semestre mais um lançamento em Aparecida de Goiânia e outro para Anápolis.

Localização estratégica

O lançamento do Golden Ville na região próxima à faculdade Unialfa da Perimetral, com financiamento pelo Minha Casa, Minha Vida, movimentou o mercado no dia 18 de março. O empreendimento foi apresentado aos profissionais do setor e chamou a atenção pela localização e itens inseridos no projeto, que traz ampla área de lazer. 

O projeto fica a poucos minutos do Shopping Passeio das Águas e com fácil acesso à Av. Noroeste e a Contorno pela Perimetral. O empreendimento contará com 560 unidades habitacionais, poderá ser financiado dentro do programa Minha Casa, Minha Vida e traz diversos diferenciais para atender tanto famílias que já moram na região e desejam um upgrade na moradia, quanto aqueles que trabalham ou estudam na região da Unialfa e buscam mais facilidade e conforto no dia a dia. 

Acesso ampliado

A ampliação do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), anunciada pelo Governo Federal, tornou ainda mais favorável o cenário para quem deseja conquistar a casa própria com recursos do FGTS. Agora, famílias com renda mensal de até R$ 12 mil podem financiar imóveis de até R$ 500 mil, com prazos estendidos e condições mais acessíveis. Antes, o teto do MCMV era para imóveis de até R$ 350 mil e o programa atendia famílias com renda de até R$ 8 mil na faixa 3.

Para Jeferson Luiz Benitez, diretor comercial da MRV&CO na região Centro-Oeste, a mudança vai impulsionar ainda mais as vendas e contribuir para a redução do déficit habitacional no Brasil. “Há uma parcela significativa da população que não se encaixava nas faixas que existiam até então e que ainda enfrentava dificuldades para financiar um imóvel. Com o anúncio, poderemos atender um público que hoje acaba ficando refém de taxas de juros muito altas no financiamento tradicional”, analisa.