De acordo com o presidente do Conselho da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) e CEO da SOMOS Desenvolvimento Imobiliário, Fernando Razuk, o mercado de Goiânia vem valorizando em função do crescimento econômico do Estado e do crescimento
populacional. “Sabemos que há uma tendência de aumento no valor dos imóveis, em razão da escassez e custo de mão de obra, da alta do dólar – pois isso eleva o preço de commodities, como petróleo, aço, alumínio, dentre outros – e da iminente reforma tributária.
Nesse cenário, o Jardim Goiás vai valorizar ainda acima da média de Goiânia, por ser um bairro muito desejado e com oferta baixa”, avalia.
Para Fernando Razuk, isso demonstra que o Jardim Goiás está em uma nova fase de evolução e valorização. “O próprio Shopping Flamboyant não para de crescer e continua trazendo grandes marcas nacionais, como o restaurante do Claude Troisgros e o Boteco Rainha
– que é um bar super badalado bairro carioca Leblon –, e grifes internacionais, como Tiffany & Co e Louis Vuitton. A Flamboyant Urbanismo, marca que integra o mesmo grupo do shopping, também já anunciou investimentos em projetos residenciais de altíssimo padrão
na região, com arquitetura e design assinados por escritórios internacionais”, destaca. A proximidade com a área administrativa da capital goiana também é uma vantagem do setor, já que órgãos como o Paço Municipal, a Assembleia Legislativa, o Fórum e o Ministério
Público estão ali localizados.
Outro ponto propulsor dessa valorização é a transformação do Estádio Serra Dourada em arena multifuncional, o que deverá elevá-lo a uma grande referência de entretenimento. Isso porque, em setembro de 2024, foi sancionada a Lei Estadual 23.004, que autorizou
o Poder Executivo do Estado de Goiás a conceder, por meio de licitação, os serviços de reforma, modernização, gestão, conservação, operação e manutenção do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada – composto também pelo Ginásio
Valério Luiz de Oliveira (Goiânia Arena) e pelo Parque da Criança – à empresa que vencer o processo.
“Segundo o edital do processo licitatório, a empresa vencedora deverá fazer um investimento mínimo previsto de R$ 215 milhões, que permitirá movimentar a economia goiana tanto nas obras de reforma quanto nos eventos que serão atraídos para o complexo. Dessa
forma, não somente o Estado e a capital serão impactados positivamente com o fomento econômico e cultural, mas também a região do Jardim Goiás”, destaca Fernando Razuk. Além disso, o fácil acesso à rodovia federal BR-153, que liga a região a outros pontos
de Goiânia com agilidade – como o Aeroporto Internacional Santa Genoveva –, e a presença de hipermercados, como o Carrefour e o Sam’s Club, tornam o setor um dos mais completos da cidade, em termos de oferta de produtos e serviços de alto padrão.
Zona de desaceleração
Desde o Plano Diretor de 2007, o Jardim Goiás encontra-se em uma zona de desaceleração. Segundo Fernando Razuk, o mercado do setor já chegou a representar 38% do total de alto padrão da capital, por ser um dos bairros mais desejados da cidade. Contudo, com
as restrições de verticalização dos terrenos acirradas pelo
Plano
Diretor de 2023 de Goiânia, as ofertas têm sido cada vez mais escassas. Dados da Ademi-GO, por exemplo, apontaram que dos 9.138 imóveis ofertados até julho de 2024, apenas 279 foram no Jardim Goiás.
Nesse contexto, entretanto, Razuk reforça que há uma excelente oportunidade para quem quer morar ou investir no bairro. “O mercado de Goiânia, hoje, vende mais de quatro mil apartamentos de médio e alto padrão por ano e, em um bairro tão desejado quanto Jardim
Goiás, ter menos de pouco mais de 250 unidades à venda reflete uma ocasião oportuna para os futuros produtos de alto e médio padrão, com unidades menores, na região. Prova disso são os mais recentes empreendimentos lançados com apartamentos dessas tipologias,
entre 70 e 130 metros quadrados, que tiveram grande velocidade de venda, chegando a mais de 80% no lançamento.”, observa.
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