Nos últimos 12 meses, o preço dos imóveis registrou uma valorização de 7,22%. Esta é a maior alta acumulada dos últimos 10 anos, segundo o Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP. A última vez que o índice registrou uma variação tão significativa foi em novembro de 2014, quando a valorização foi de 7,37%.
A valorização neste período é impulsionada especialmente por imóveis de três dormitórios, que tiveram uma alta de 7,69%. Além disso, 55 das 56 cidades analisadas pelo Índice tiveram valorização. O crescimento observado também está acima da variação do IGP-M/FGV (+5,59%).
Entre as capitais, destacam-se João Pessoa (+16,83%), Curitiba (+16,74%), Goiânia (+14,53%), Salvador (+13,57%), São Luís (+12,39%), Belo Horizonte (+11,72%) e Aracaju (+10,07%) com valorização acima dos 10%.
Apesar do bom momento destas cidades, nenhuma região brasileira é tão cara quanto Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. O preço médio do metro quadrado no município está avaliado em R$ 13,7 mil. O valor é inflado pelos apartamentos à beira-mar que chegam a custar mais de R$ 30 milhões.
Na segunda colocação, aparece Itapema, outra cidade do litoral de Santa Catarina. Com o metro quadrado avaliado em R$ 13,6 mil, o município se valoriza à medida que a oferta de edifícios em Balneário Camboriú não é capaz de suprir a demanda da região. Só nos últimos 12 meses, a valorização foi de 15,31%.
Santa Catarina tem mais duas cidades entre as cinco mais caras do Brasil: a capital Florianópolis, com o metro quadrado avaliado em R$ 11.670, e e São José, onde o metro quadrado chegou a R$ 11.628. Apenas Vitória, capital do Espírito Santo, aparece de intrusa na lista.
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