O retrofit, técnica de revitalização de construções antigas com o objetivo de modernizar os espaços, tem sido uma grande estratégia do mercado imobiliário para dar nova vocação aos edifícios contribuindo também para contar novas histórias. A tendência é vista, especialmente, na Zona Sul do Rio onde os terrenos são cada vez mais escassos. É nessa transformação do antigo para o moderno que está o Amaré Arpoador, retrofit do Clube de Bridge, na Rua Raul Pompeia, 12, em Copacabana. O empreendimento é da Progress Incorporadora, braço de alto padrão do Grupo CTV, com estruturação financeira da Pilar Capital.
O novo residencial terá 22 unidades, sendo 19 estúdios e três apartamentos duplex, com tamanhos de 30 a 88 metros quadrados (m²). A infraestrutura terá ainda academia, coworking e lavanderia, entre outros itens, além de um rooftop exclusivo com bar e piscina. “É um endereço muito valorizado, pois de um lado temos Copacabana e do outro Ipanema. Por isso, gostamos de chamar este trecho de ‘Copanema’”, ressalta Pedro Magalhães, diretor de Expansão do Grupo CTV. Com imóveis a partir de R$ 1.142.000,00 e previsão de abertura de vendas para este mês, a expectativa da empresa é alcançar um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 35 milhões.
Para morar ou investir
Segundo Magalhães, o Amaré Arpoador é oportunidade para morar e para os investidores que desejam obter renda com a locação da unidade. “E hoje ainda temos o cliente híbrido, aquele que mora uma parte no imóvel e aluga quando não está usando. Ou seja, vamos conseguir atender vários perfis de interessados. O residencial une localização estratégica, alta demanda turística, diversidade cultural, natureza singular, com destaque para o pôr do sol no Arpoador, e infraestrutura completa, fatores que trazem um alto potencial de valorização do imóvel”, analisa o executivo.
Para garantir o retorno do investidor e um custo condominial mais enxuto para o morador, a Progress fechou parceria com a Lobie, startup carioca especializada em maximizar a rentabilidade de unidades compactas por meio de moradia por assinatura ou aluguel de diárias. “A Lobie fez um estudo que mostra uma previsão para o estúdio de R$ 1.142.000,00: a rentabilidade mensal média líquida poderá chegar a R$ 9.165,99 no primeiro ano de operação, considerando uma diária média de R$ 578,38 e uma taxa de ocupação de 85%. É um retorno muito interessante”, observa o diretor de Expansão.
Projeto inspirado nas marés
De acordo com o arquiteto Celso Rayol, sócio do escritório Cité Arquitetura, que assina o projeto de fachada, o Amaré está imerso no encontro entre as águas da agitada praia de Copacabana com a elegância da orla de Ipanema. “De um lado, Copacabana sempre foi o ícone do Rio, destino de dia ou de noite. De outro, Ipanema, berço do estilo carioca, reverência ao sol todos os dias contra as ondas do Arpoador, que explodem em vários tons de azuis, seja no verão ou na neblina do inverno. Assim nasce Amaré, esse encontro do bairro com o movimento e tons de azul das águas”, diz Rayol.
O arquiteto Fernando Costa, sócio da Cité, explica que, esse vai e vem das marés foi a inspiração da empresa. “Além disso, pensamos nas surpresas do baralho, elemento da história dos cassinos e salões de Copacabana, que se mescla com a história do edifício, onde abrigou o clube de bridge por muitos anos. Com um gradil único, o edifício se revela em volumetria e cor conforme andamos pela rua, surpreendendo nos pequenos detalhes”, complementa Costa.
No design de interiores está a arquiteta Dudi Duarte. “O projeto das áreas comuns do Amaré Arpoador é inspirado nas deslumbrantes paisagens do Rio de Janeiro, utilizando tons claros e formas curvas, aliados a estratégias de iluminação e elementos naturais para criar uma atmosfera sofisticada e descontraída. No Lounge Gourmet, o conceito resgata o uso original do edifício, um histórico clube de bridge, transformando a área em um convite à convivência que evoca a vida boêmia da cidade. O assento contínuo, com suas formas sinuosas, e as luminárias pendentes com iluminação intimista proporcionam conforto e acolhimento”, conta Dudi. Já o rooftop, combina materiais naturais e destaca a vegetação ao redor da piscina. “A cobertura envidraçada da churrasqueira permite a entrada de luz, que, aliada à iluminação indireta dos jardins, cria uma experiência agradável tanto durante o dia quanto à noite”, destaca a arquiteta.
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