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Perfil do trabalhador da construção no Brasil é detalhado em novo estudo

Levantamento foi realizado pelo Consultoria Ecconit, a pedido do SindusCon-SP

11/10/2024 às 09h30 Atualizada em 11/10/2024 às 09h41
Por: Redação Fonte: Redação ABRAINC, com informações do SindusCon-SP
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Perfil do trabalhador da construção no Brasil é detalhado em novo estudo

De acordo com estudo divulgado nesta terça-feira (8/10), encomendado pelo SindusCon-SP à consultoria Ecconit, o trabalhador médio da construção brasileira é homem, pardo, tem cerca de 41 anos e o ensino fundamental incompleto. Está ocupado predominante por conta própria, de modo informal. Em 2023, teve renda média de R$ 2.116,13.

A participação feminina nessa mão de obra representa apenas 4,4%, de acordo com o estudo, um dos principais desafios a serem superados.

O estudo foi apresentado por Ana Maria Castelo, sócia da Ecconit, em webinar realizado nesta terça-feira (8/10).

Trabalhadores formais

Os trabalhadores com carteira representam 25,5% do total de ocupados no setor, ou 4,8% do total de trabalhadores assalariados formais do país.

Na construção, esse trabalhador é, em média, homem, pardo, tem cerca de 37,9 anos e o ensino médio incompleto. Em 2023, teve renda média de R$ 2.859,89.

Os trabalhos formais na construção têm maior presença feminina, de 9,2%, mas ainda assim, bem inferior à média nacional (40,2%).

Conclusões

O estudo mostra que o principal grupo potencial é o de mulheres, que hoje tem uma participação muito abaixo da média nacional.

Aumentar a produtividade, investindo em maior industrialização é, sem dúvida, uma necessidade de primeira ordem para o setor. O uso de processos mais industrializados pode tornar a construção mais atraente para mais jovens e, principalmente, mulheres.

Outro aspecto importante é a necessidade de investimento na formação dos jovens, com ampla divulgação das potencialidades do trabalho no setor. O país tem cerca de 20% da população de jovens “Nem-Nem”, grupo entre 15 a 29 anos que não trabalham nem estudam.

Para o estudo, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional Amostral Domiciliar Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, a partir de 2012. A população ocupada considera os trabalhadores assalariados com e sem carteira e conta própria formal e informal, e não inclui empregadores. Saiba mais.

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