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Preços dos imóveis residenciais seguem em alta em agosto

Na capital paulista, aumentos foram de 1,20% e de 11,73% no acumulado de 12 meses

27/09/2024 às 08h00 Atualizada em 27/09/2024 às 09h53
Por: Redação Fonte: CBIC
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Preços dos imóveis residenciais seguem em alta em agosto

Os preços dos imóveis residenciais pesquisados em dez capitais do país tiveram alta de 0,83% em agosto, desacelerando em relação à alta de 1,06% observada em julho. No acumulado de 12 meses houve ligeira aceleração, com os preços passando de 12,13% em julho para 12,27% em agosto.

Os dados são do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), pesquisado mensalmente pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Em São Paulo, os preços se elevaram em 1,20% em agosto, desacelerando em relação aos 1,30% registrados em julho. Já no acumulado de 12 meses ocorreu ligeira elevação, de 11,32% em julho para 11,73% em agosto.

Além de São Paulo, os preços em agosto se elevaram em Goiânia (2,32%), Rio de Janeiro (0,86%), Curitiba (0,85%), Fortaleza (0,66%), Salvador (0,24%), Belo Horizonte (0,23%) e Porto Alegre (0,11%). Registraram estabilidade em Brasília (-0,01%) e queda em Recife (-0,36%).

No acumulado de 12 meses, além de São Paulo os preços aumentaram em Goiânia (20,41%), Belo Horizonte (26,05%), Curitiba (15,76%), Salvador (14,38%), Brasília (13%), Recife (9,99%), Rio de Janeiro (6,54%), Fortaleza (6,02%) e Porto Alegre (2,73%).

A variação acumulada pelo IGMI-R nos primeiros oito meses de 2024 foi de 9%, a maior taxa acumulada para esse período desde 2021, o que destaca o aquecimento do setor imobiliário em 2024, segundo a Abecip. Já o INCC acumula 5,23% em 12 meses, indicando que o setor da construção continua aquecido.

De acordo com a entidade, essas variações contrastam significativamente com o IPCA que, embora tenha registrado uma leve aceleração, ainda se mantém distante dos índices do mercado imobiliário, com acumulado de 4,24% em 12 meses.

Para a Abecip, a evidência de um crescimento real no preço dos imóveis residenciais, em um período de inflação dentro do intervalo de tolerância da meta de inflação, corrobora o bom momento do setor imobiliário.

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