Com o objetivo de conceber um projeto integrando a natureza ao estado de bem-estar familiar, com o olhar atento às necessidades das crianças, a arquiteta baiana Mariana Leão assina a arquitetura de interiores do empreendimento que será lançado oficialmente em breve no mercado, o Lodge Caminho das Árvores.
Em um bate-papo especial com o Radar Imobiliário, Mariana, que pela primeira vez também assina um dos maiores espaços da CasaCor Bahia 2024, falou sobre a inspiração no projeto do Lodge e também sobre a mostra que tem início no dia 17 de setembro e será sediado no Bahia Othon Palace.
“Nossa inspiração veio dessa visão das incorporadoras Civil, Leão e Jotagê, que concebem o empreendimento, de priorizar o contato com a natureza, de pensar em todas as gerações e mais ainda em ser uma moradia que proporcione a melhor infância, e assim seguimos uma tendência de buscar por materiais mais naturais que se assemelham visualmente à natureza. Usando madeira, grama, trazendo o verde, os tons terrosos, pedras naturais, utilizamos o menos sintético possível”, comentou a arquiteta.
Para Mariana Leão fazer um projeto de interiores de alto valor requer a manutenção de um equilíbrio entre a funcionalidade e a estética. “A ideia é sempre atender a expectativa visual em união permanente com a utilização real dos espaços e dos objetos”, completou.
Sobre a CasaCor a arquiteta fala que também manteve um olhar especial para interação entre natureza e bem-estar, em um conceito de espaço que levará ao público uma experiência única. Mariana assina uma cabana, um espaço de estar que resgata o convívio e interação em um lar, livre de telas e estimulando a relação entre os membros da família, amigos, um espaço que cria memórias. “ É um estar íntimo, voltado para dentro, com móveis voltados uns pros outros, resgatando essa interação necessária entre a família. Foi tudo pensado com esse objetivo de estímulo do convíveo”.
Sobre a escolha dos objetos a arquiteta fala que foi especial. “Será um espaço que conta a história de alguém, com uma produção, obras de arte, cores e texturas que traduzem o gosto daqueles que moram ali, que construíram uma identidade. Não haverá nada muito simétrico, e sim tudo com muita espontaneidade, com mistura de cores e objetos que remetem ao moderno e ao antigo. Será um verdadeiro lar, desses que vivem em mudanças constantes, que não é estático porque todos mudam, ganham presentes, e lares reais mudam como a vida”, destaca Mariana.
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