Já não é de hoje que as cozinhas ganharam protagonismo nos ambientes. A integração do que antes era um espaço restrito para cozinhar deu à cozinha visibilidade e convivência das pessoas, exigindo projetos arquitetônicos mais elaborados no que diz respeito ao design e à decoração. Plantas, madeiras, papéis de parede. É na beleza de alguns desses itens que mora riscos de incêndios.
O que fazer para prevenir riscos de incêndios em cozinhas
Para o engenheiro Vinicius Bastos, um dos primeiros aspectos preventivos de incêndio em cozinha é a limpeza, uma vez que a gordura é altamente inflamável. Outros itens da cozinha, como panos de prato e cortinas, também promovem riscos, se dispostos próximos das chamas. "Muitas vezes, ficamos tão acostumados ao ambiente que essa familiaridade nos faz perder a visão de alguns riscos iminentes do que está em volta. Por isso, é importante a vigilância com algumas atitudes preventivas, como a limpeza dos equipamentos, a verificação periódica do botijão de gás, a presença de materiais inflamáveis, a sobrecarga de eletrodomésticos, entre outros".
Medidas a serem adotadas em caso de incêndio
Em situações de princípio de incêndios classe K, ou seja, decorrentes de óleos minerais e vegetais, é muito comum que as pessoas queiram jogar água, o que está errado. "Quando você joga água, ela tende a levantar o fogo, podendo ocasionar lesões e queimaduras em quem estiver próximo", explica Vinícius. O procedimento básico ideal é pegar uma toalha, encharcar com água, escorrer um pouco e tampar a panela que originou o princípio de incêndio com a tampa.
Cozinhas industriais: riscos mais graves de incêndios
Quando saímos dos ambientes residenciais e migramos para as cozinhas de restaurantes, hotéis e ambientes públicos, existem outros aspectos da nossa legislação que são necessários seguir, como o projeto de combate à incêndio.
"São muitos aspectos que envolvem a proteção contra incêndio de um ambiente comercial que possui cozinhas industriais. Desde a sinalização, a iluminação de emergência, dispositivos de hidrantes e saídas de emergência até o sistema de saponificação para coifas. Tudo precisa estar disposto para facilitar a fuga das pessoas em caso de um sinistro", explica Vinicius Bastos.
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